Um lugar onde minhas viagens, sejam elas de moto, carro, bicicleta, a pé ou só em pensamento, possam ser registradas e compartilhadas com aqueles que, se viajam, é porque gostam.

Nome:
Local: Registro, SP, Brazil

domingo, 17 de outubro de 2004

Desta vez, "apenas" 495 Km

Bom, com quatro dias de atraso, consegui arrumar tempo e paciência para escrever sobre a minha viagem a Campinas, neste final de semana prolongado último. O duro de um período tão bom quanto foi este feriado é ter de encarar a rotina que chega logo após. E já gostei mais da minha rotina, daqueles que fazem parte dela... Mas isso não é o mote deste blog. Como sabiamente disse Reginho, moto e neura não combinam. Então, deixarei as neuras de lado, porque elas passam.
A viagem começou no Sábado, com minha saída de Peruíbe às 06h40. Mesmo todo fantasiado, com luvas, calça, balaclava e jaqueta de couro, notei uma coisa: vento não entra, mas o frio ambiente esfria a roupa de tal modo, que não dá pra dizer que a temperatura do corpo fica confortável. Mas, tirando o frio, a viagem foi ótima, com dia claro do início ao fim, e cheguei a Campinas – terra estranha para mim – sem me perder.
Aí, começou a beleza: encontrar a boa e velha Patrícia, de quem tenho saudades, foi ótimo; ver Rodrigo com nova injeção de ânimo, foi ótimo; ter uma rara convivência de quatro dias com Daniel, foi ótimo; conhecer a prima deles, Adriana, gente finíssima, foi ótimo. E isso foi a impressão apenas do Sábado. Mas não vou descrever momento a momento, dia a dia: basicamente, ficamos os cinco juntos a maior parte do tempo, ou na sala ou na cozinha do apê, nos divertindo. Assuntos como trens, comprofodência, musculação, comida e alguns raros temas importantes deram a tônica do feriado. E fizemos boa comida, assistimos bons filmes, passeamos, e o mais importante, estreitamos laços.
Fotos eu tirei, mas não colocarei nenhuma aqui, pois não é possível passar o quão bom foi o feriado por meio destas imagens. Uma boa saudade, é isso que posso dizer que fica aqui comigo. Foi a melhor viagem que eu poderia ter, com as melhores pessoas que poderiam estar lá.

Eu feliz!

P.S. a viagem teve um lado humano muito mais relevante que o relato do percurso com a moto, mas duas coisas são dignas de nota: andar na chuva é chato, e andar na neblina é MUITO chato. Voltei preocupado, pilotando sob tais condições, mas nada que paciência e responsabilidade não dessem conta.