Vai deixar saudades.

E desde o presente dia, não sou mais o proprietário da CBRinha. Após mais de seis meses anunciada, a venda foi concretizada, e minha velha senhora vai mora em Hortolândia.

A minha primeira moto, e um ótimo início: com ela que aprendi a andar realmente de moto, a curtir o prazer das viagens em grupo ou solo. Foram quase 6 anos de convivência.

Agora, é me dedicar à Drag Star, com seu estilo mais pacato, talvez condizente com as mudanças atuais em minha vida.

Um post curto, pois há muito a ser dito.
Obrigado, companheira.

Muita coisa nova.

Aqui está a foto representando as “coisas novas”: a Yamaha Drag Star, a minha esposa, em uma foto tirada em São Paulo. Juntos, eu e a Pati decidimos pela compra da moto para passearmos juntos, com um mínimo de conforto. E resolvemos arriscar.

Numa 5ª feira, dia 27/08/2009, saímos de Registro, ainda de dia, e fomos a São Paulo pela BR 116. Uma viagem tranqüila, com paradas para abastecimento e relaxamento de câimbras. Conseguimos levar bem a parte de rodovias... mas pegar trânsito na Marginal Tietê, com uma moto de mais de 200 kg com bagagem de monte e garupa não foi fácil.

Para mim, ambiente de moto é na estrada mesmo. Mas chegamos, cansados e vivos. Passamos o final de semana em Sampa, curtindo a especialização e a família, e voltamos no Domingo, 30/08, à tarde.

No Domingo, São Paulo é uma cidade tranqüila, e o trajeto todo foi mais prazeroso – até porque estávamos com menos bagagem. Mais um trajeto de estrada (a descida para Registro é pior que a subida a São Paulo por conta da parte de serra), e chegamos bem a nossa casa.

Em resumo:

- A moto agüentou bem os 420 km de viagem;

- Nós quase agüentamos bem a viagem – ainda há o que nos adaptarmos de postura na moto e roupas ideais;

- A família toda nos taxou de loucos;

- Fico muito feliz em ter convertido minha esposa em uma apaixonada por motos;

- A Drag pode substituir bem a CBRinha, apesar de serem como água e vinho.

Não acho que viagens de moto com a Pati sejam muito freqüentes, mas a partir de agora este blog ganha novos personagens.

Carpe Via a todos.

Carpe Via Moto Grupo

Para quem não sabe, faço parte de um Moto Grupo: o Carpe Via. Na verdade, faço parte dele desde antes de ter uma moto, pois ajudei na escolha do nome e andava na garupa já há algum tempo.

Neste feriado de 1º de Maio, eu e outros 4 integrantes (Regis, Dennis, Carlos e Seu Jorge acompanhado de D. Marisa) nos dirigimos a São Lourenço - MG, para participarmos do 22º MegaCycle.

Na estrada, muito trânsito e dificuldade de se andar livremente com as motos. De São Paulo, paramos em Lorena para nos encontrarmos com Jorge e Marisa, e descarregarmos as bagagens em seu carro. Dali, seguimos separados - carro e motos - até São Lourenço.

Com estrada boa, moto é uma delícia. Mas com muitas ondulações no asfalto, a moto parece uma cabrita pulando. Moto esportiva é bacana em estrada lisa, bem conservada. Em pista mal conservada e em ruas de paralelepípedo, é tortura. Nós quatro chegamos bem cansados, e não falo pelo outros, mas eu fiquei dolorido por um bom tempo. Conforto, talvez só com uma troca de estilo de moto.

Mas, como foi dito lá: Quer conforto? Vai de carro...

No 1º dia, algumas constatações:

- MENAS está se tornando cada vez mais frequente na língua portuguesa;

- soluços podem ser constrangedores;

- falar SPORTSTER é muito difícil para alguns;

- portas de vidro em elevadores são muito perigosas;

- ficamos sabendo da existência do whisky "Ball & Times" (deve ser primo do Ballantine's)

No 2º dia, fomos efetivamente ao MegaCycle. Uma certa desorganização na hora da entrada, com muita moto e muita gente entrando junto. Aliás, MUITA MUITA moto. Foi legal ver o nome do Moto Grupo no banner de boas vindas.

Aproveitei para namorar algumas motos, pretensão de compra futura, e para colocar o papo em dia com o Regis. Nestas horas é que se vê como as grandes amizades fazem falta, mas resistem a longos períodos de afastamento.

Frases do 2º dia:

- Galinha não tem estômago;

- Se fosse queijo, eu comia!;

- ... virando piruleta...;

Além disso, notamos que após duas cervejas, é fácil chamar o Carlão de Paulão (ele atendeu, então tudo bem...); que não se deve abrir latinha de energético em elevadores; e que precisamos de mais banheiros para a próxima viagem.

A viagem de volta foi tranquila, mas longa. Até chegar em Registro novamente, foram cerca de 1000Km rodados. Agora, a dúvida é em relação às viagens futuras, se poderão ser feitas caso eu troque de moto. Mas são apenas planos, e viagens mentais. Quando houver algo concreto, aparece por aqui.

Carpe Via.

1596 dias depois, mas ainda vivo...

Caramba, eu sinceramente achei que este blog NUNCA MAIS receberia uma atualização. Eis que pinta mais uma chance de viajar com um grupo de amigos, e como quem não quer nada, este blog surgiu em conversa.
Com um pouco de paciência para relembrar com se faz, cá estou publicando novamente. Eu gostava de escrever, e agora vejo que isto me fez e faz falta. Pretendo voltar a fazê-lo.
Aqui está a propaganda do encontro ao qual iremos. Na volta da viagens, novas postagens.

P.S. A minha moto é a mesma, mais bonitinha do alto de seus 19 anos, e eu sou o mesmo, mais bonitinho, casado, em outra cidade, com mais peso e batalhando todos os dias.

Aos meus leitores, sejam bem-vindos de volta.

Mudanças...

É, pessoal. Achei que este blog teria atualizações frequentes, com muita coisa a ser dita, mas parece que não, certo? Sei que estou longe faz tempo, e que não aparecem as novidades por aqui. Mas o fato é que a correria de final de ano existe, sim, e que estou bem no meio dela. E que minha vida mudou pacas, o que me tirou tempo, vontade e viagens publicáveis da lista de motivos para postar aqui com frequencia.
O mais provável é que o ritmo se torne este mesmo, e que por aqui apareça apenas coisas "dignas de nota".

Tenho dito.

11/11/2004

Dia onze de novembro de dois mil e quatro. Assim, por extenso, mesmo. Existem dias que nos marcam, e intuo que este será um destes dias. Na verdade, já marcou, mas acho que será um daqueles dias dos quais se pode dizer: “Deste dia em diante, minha vida tomou outro rumo.” É apenas viagem mental (e é disso que este blog trata, não é?), mas não posso negar que posso ver um futuro pela frente, e que gosto do que vejo. E que, coisa rara, este futuro me parece bastante plausível.

Ouvir o que eu ouvi de André, Luciene, Patrícia, Eunice, num dia só, me mostrando o caminho, me mostrando o que sou, e me mostrando o que posso ser, até me assustou. Mas me mostrou um norte, algo que venho buscando há tempos. Sei que estou sendo bastante genérico, e a idéia é essa mesma. Mas quem me acompanha sabe o que isso significou, e aqueles que não estão tão próximos assim perceberão com o tempo. Agradeço também (pra variar) ao casal Regis/Carol, que me deram força nos momentos de dúvidas e de certezas.

Como deixo escapar de vez em quando, eu feliz. Ansioso, mas feliz.

Ainda estou vivo

Nossa, quase um mês longe deste blog. Realmente, preciso de férias, pois noto que o cansaço que vem se acumulando me impede até de parar por 5 minutos para postar meus pensamentos.

Mas os pensamentos ainda estão por aqui, mais ativos do que nunca. E como este blog não é apenas para falar de moto, vamos às novidades. Nesta próxima semana estarei em Sampa, fazendo um curso pela Funasa, o que me tira da rotina de atendimento às aldeias. Gosto do meu trabalho, mas rotina às vezes esgota. E esta semana deve me dar o alento que preciso: outro ambiente, outras pessoas, outras baladas, sempre perto dos grandes amigos e da família. Acho que juntando esta semana com o feriado que está chegando, devo conseguir relaxar como quero.

Disse que este blog não é pra falar apenas de moto, mas falarei assim mesmo: tomei minha primeira multa. Excesso de velocidade. Na Anchieta. Ainda estou meio puto, mas passa. É bom pra cair a ficha, e andar com a moto como eu ando de carro: sem exagerar. Já tomei as broncas devidas. Quem sabe é a última...