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segunda-feira, 13 de setembro de 2004

Relato de Viagem


Bom, após quase uma semana do fim da viagem, aí vai um resumo de como as coisas aconteceram.

Na Sexta-Feira, após um dos mais pesados dias que já tive no trabalho, cheguei em casa às 18h00. Cansado, fui comer alguma coisa, tomar um banho para reanimar e terminar de arrumar as coisas na moto. Nessa brincadeira, levei quase duas horas. Some-se a isso o fato de meu irmão Ale ter chegado, e demorei um pouquinho mais. Resultado: saí de casa às 20h05. Com um pouco de medo de pegar estrada de noite, e cansado, acabei me lembrando de um importante detalhe há 6 Km de casa: meu celular. Conseqüentemente, mais 20 minutos jogados fora. Azar de principiante, e ansiedade pela 1ª viagem de verdade, acho eu. Mas tudo bem, porque às 22h30 eu chegava à casa do Regis e do Dennis, são, salvo e feliz.

No Sábado, a idéia era de sairmos às 6h00, mas só conseguimos sair mesmo às 8h15. E aí, tínhamos 540 Km de viagem pela frente. E foi mais fácil do que eu imaginava. Junto ao cansaço natural de uma viagem deste porte, há também a dor no corpo pela posição de pilotagem, o barulho do vento e do escape durante toda a viagem, um reabastecimento a cada 200 Km a tensão para não perder o foco. E eu digo que foi mais fácil do que eu imaginava? Exatamente. Esta tensão sempre presente impede que a monotonia e o sono que existem numa viagem de carro apareçam quando na moto. E isso tira o medo de se distrair, o que faz da viagem, apesar do desconforto, algo muito relaxante. Sem se distrair, se aproveita o percurso.

Após 8 horas de estrada, chegamos à Londrina. Cidadezinha bacana, ampla, parecendo ser bastante agradável. Pena que não deu para conhecer a cidade e nem aproveitar o que seus habitantes têm a oferecer. Mas tudo bem, porque o encontro foi divertido. Não havia bagunça, uma boa organização por um preço baixo, boa estrutura, várias lojas e lanchonetes, música, apresentações, muita moto, muito homem e pouca mulher. Como era esperado.
De Sábado para Domingo, dormimos acampados em barracas dentro do Autódromo. Sendo a minha 1ª vez acampando, achei tranqüilo. O chato de ir acampar de moto é ter de carregar o volume da barraca e afins na bagagem. Não é prático.

Domingão, acordamos, tomamos café da manhã oferecido pela organização e fomos dar uma volta pela cidade, onde descobrimos que não existe garapa na feira. Pastel tem, mas só com refrigerante. Achamos estranho, mas cada terra com seus hábitos. Substituímos a garapa por sorvete fomos ver uma exposição de carros antigos pelo extorsivo preço de R$ 1,00. Gostei da exposição: vários carros, alguns clássicos, e a maioria muito bem conservada. Ao voltarmos ao Autódromo, almoçamos, arrumamos nossas coisas e lá pelas 15h00 partimos para Águas de Santa Bárbara, já em São Paulo.

Chegamos lá às 18h30, e começamos a curtir a cidade até o fim do final de semana prolongado, na Terça: jantamos bem, nos hospedamos numa pousada justa, fomos visitar uma cachoeira e as Thermas, e assistimos a um showmício. Como a idéia era relaxar na cidade, essa programação leve veio bem a calhar. Tanto é que na Terça-Feira, 10h00, estávamos na estrada já de volta para São Paulo. Chegamos à casa do Regis e do Dennis no início da tarde, dei uma esticada no esqueleto e já montei na moto para voltar a Peruíbe. Descida pela Anchieta, só pegando o contra-fluxo do feriadão. Mas cheguei em Peruíbe às 16h00, inteiro. Cansado. Orgulhoso.

Moral da história:
· Andar de moto na estrada é BEM mais legal que andar na cidade;
· Pagar pedágio de moto é bem chato;
· Boa companhia faz toda a diferença;
· Ainda tenho muito o que melhorar na pilotagem, mas o tempo serve pra isso.

Essa foi a primeira. Outras viagens virão.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Deve-se acrescentar que pedágio nós só pagamos no Paraná. E tinha pouca mulher mesmo, mas a qualidade das presentes era superior às de qualquer evento que eu já tenha participado. Vai ter mulher bonita assim lá na...
E boa companhia é realmente excencial.
Um abraço, Regis.

14 de setembro de 2004 às 00:14  

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